domingo, 23 de outubro de 2011

História ou estória?




Parte da timeline está dividida entre parte dos bloqueiros/twiteiros personalidades no Teleton e parte discutindo sobre a redação do ENEM...

Sobre o Teleton não farei comentários, apesar de apoiar a iniciativa muito mais do que a campanha feita pela concorrente n.º 1!

Na verdade, a parte que fala sobre a redação do ENEM discute a capacidade da maioria do corpo estudantil que realiza o exame conseguir escrever a redação de forma lógica e utilizando a língua portuguesa - seja ortográfica, seja gramática - corretamente!
Todo início de semestre perguntava aos meus alunos quem tinha lido algum livro não acadêmico durante as férias! Geralmente a resposta positiva era menor que 10% dos alunos, se questionasse quem lera algum livro acadêmico a resposta era 0%!
Abrangia a pergunta para leitura regular como jornais e revistas semanais que não englobassem novela e/ou fofoca de personalidades ou subcelebridades ou blogs de discussão de interesse acadêmico. A porcentagem aumentava um pouco mais, mas ainda muito longe de ser satisfatória!

E aí entrava na velha e já enfadonha sobre a importância da leitura e a melhora da capacidade intelectual descritiva de situações, que tal atividade de forma rotineira lhes ajudaria no desenvolvimento profissional, pois o que mínimo que se esperava de um bacharel em Direito é que ele tivesse capacidade de escrever de forma lógica e com concatenação das idéias!
Geralmente não adiantava! Só conseguia aumentar o índice de leitura com a malfadada técnica do “vai valer nota”.
Mas quando chegavam os trabalhos eram erros e mais erros, até o suprasumo que nunca me esqueço: FELIÇIDADE! Sim, felicidade com “ç”...

Tivemos alterações na grafia de certas palavras com o novo acordo da língua portuguesa... Claro que ainda não me acostumei com tudo, afinal, foram 30 ano escrevendo de outra forma, mas o pior foi desistir do trema. Diga “consequentemente” sem o trema! Estranho né?

Mas apesar de estranho logo nos acostumaremos e somente com a leitura será possível assimilar melhor as mudanças. Afinal, os mais velhos lembrarão que em algum momento dividíamos nossas redações em histórias e estórias J

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